Teosofia sobre o Homem das Cavernas – Blavatskytheosophy
Uma pintura de quase 20.000 anos encontrada na caverna de Font-de-Gaume, na França. Sobre tal obra de arte, H. P. Blavatsky escreveu: “Aqui temos o verdadeiro escorço artístico, com luzes e sombras corretas sem nenhum modelo plano diante do artista, que copiou diretamente da natureza, exibindo assim um conhecimento de anatomia e proporção… Isso prova, tão eloquentemente quanto qualquer outro fato, que a evolução das Raças sempre se deu em uma série de ascensões e quedas, que o homem, talvez, seja tão antigo quanto a Terra incrustada e – se é que podemos chamar seu ancestral divino de “Homem” – muito mais antigo ainda”. (“A Doutrina Secreta” Vol. 2, págs. 720-721)
As pessoas que ouviram ou leram os ensinamentos teosóficos sobre as Raças Raiz (veja os links abaixo para explicações) às vezes se perguntam, compreensivelmente, onde os “homens das cavernas” se encaixam nisso, particularmente os povos paleolíticos do que é chamado de “Antiga Idade da Pedra”, que a ciência data como tendo durado de aproximadamente 2,6 milhões até 10.000 anos atrás, um vasto período de tempo.
A resposta dada por H. P. Blavatsky e seus Professores Adeptos pode ser vista nas passagens citadas abaixo de “A Doutrina Secreta“.
Um dos principais pontos enfatizados nesse livro é que é errado imaginar que os homens das cavernas eram o único tipo de pessoas na Terra naquela época. Existiam outras expressões da humanidade, mais avançadas, mais refinadas, na mesma época que eles.
Para uma explicação clara e completa sobre isso, no entanto, juntamente com evidências e argumentos para sustentá-la, é preciso ler e estudar cuidadosamente “A
Doutrina Secreta” por si mesmo, particularmente o segundo dos dois volumes, que se intitula “Antropogênese”. Nossos artigos não pretendem nem são capazes de substituir os livros teosóficos propriamente ditos. Há muito mais nos livros do que jamais poderia ser adequadamente expresso, explicado e resumido em qualquer website.
Mas, enquanto isso, aqui estão alguns insights interessantes extraídos do conhecimento esotérico dos Iniciados orientais, aqueles que os estudantes de Teosofia reverentemente chamam de “Os Mestres da Sabedoria”:
“O homem europeu paleolítico dos períodos Mi
oceno e Plioceno era um atlante puro, como já dissemos anteriormente”. (DS, Vol. 2, pág. 790)
“Os primeiros homens do Paleolítico na Europa … eram de linhagens puramente atlantes e atlantes “africanos”. (É preciso ter em mente que, nesta época, o próprio continente atlante era um sonho do passado). A Europa na época quaternária era muito diferente da Europa de hoje, estando então apenas em processo de formação. Ela estava unida à África do Norte – ou melhor, ao que hoje é a África do Norte – por um istmo de terra que atravessava o atual Estreito de Gibraltar – a África do Norte constituía, assim, uma espécie de extensão da Espanha, enquanto um amplo mar banhava a grande bacia do Saara. Da grande Atlântida, cuja maior parte afundou no Mioceno, restaram apenas Ruta e Daitya e uma ou outra ilha isolada. As conexões atlantes dos antepassados dos homens das cavernas do Paleolítico são evidenciadas pelo ressurgimento de crânios fósseis (na Europa) que remetem estreitamente ao tipo do caribe da India ocidental e ao antigo tipo peruano – um mistério, realmente, para todos aqueles que se recusam a sancionar a “hipótese” de um antigo con
tinente que se estende pelo oceano …
“Quanto às tribos africanas – que eram ramificações divergentes dos atlantes, modificadas pelo clima e pelas condições – atravessaram para a Europa pela península que fez do Mediterrâneo um mar interno. Havia muitas raças refinadas desses homens das cavernas europeias, como o Cro-Magnon, por exemplo. Mas, como era de se esperar, o progresso é quase inexistente durante todo o vasto período atribuído pela ciência à Idade da Pedra Lascada. O impulso cíclico para baixo pesa muito sobre as linhagens assim transplantadas – a incubação do Carma Atlante está sobre eles. Por fim, o homem do Paleolítico abre espaço para seu sucessor – e desaparece quase que totalmente de cena … Vemos em sua habilidade em gravar um brilho da cultura atlante que reaparece atavicamente“. (DS, Vol. 2, págs. 740-741)
“O trabalho rude das ferramentas paleolítica
s não prova nada contra a ideia de que, lado a lado com seus criadores, viviam povos altamente civilizadas”. (Vol. 2, pág. 717)
“Repetimos a pergunta feita em “Isis Unveiled”: “Será que a descoberta dos restos mortais na caverna de Devon prova que não havia então raças contemporâneas que fossem altamente civilizadas? Quando a população atual da Terra tiver desaparecido, e algum arqueólogo pertencente à ‘Raça vindoura’ do futuro distante escavar os utensílios domésticos de uma de nossas tribos indígenas ou da Ilha Andaman, ele terá fundamento para concluir que a humanidade no século XIX estava ‘acabando de sair da Idade da Pedra'”? (Vol. 2, pág. 722)
Para explicações sobre o conceito de Raça-Raiz e outros aspectos dos ensinamentos esotéricos acerca da evolução humana, dê uma olhada em “A evolução humana em “A Doutrina Secreta””, “As sete Sub-Raças” [em inglês], “Cadeias, Globos, Rondas e Raças-Raiz” [em inglês], “Atlântida e Lemuria”, “Atlântida não estava somente no Atlântico” [em inglês], “A Explicação esotérica dos Fósseis” [em inglês], “A Destruição de Atlântida”[em inglês], “A Religião dos Lemurianos e Atlantes” [em inglês].
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Tenha em mente que as explanações e exposições fornecidas pela redatora do site [www.blavatskytheosophy.com] não devem ser tomadas como uma autoridade infalível; elas meramente representam o melhor entendimento atual de uma estudante de Teosofia e podem estar sujeitas a alterações conforme mudam as compreensões e percepções da autora.